quarta-feira, 27 de julho de 2011

Morre aos 90 anos o pastor John Stott

O pastor britânico John Robert Walmsley Stott faleceu nesta quarta-feira, dia 27, às 15h15 da tarde em Londres, por complicações de saúde relacionadas à idade avançada (90 anos).
De acordo com presidente da fundação que leva seu nome, Benjamin Homan, Scott estava sentindo muito desconforto ao longo das últimas semanas.
Homan disse que o pastor já vinha se preparando para sua morte nos últimos 15 anos. “Eu acho que ele foi um exemplo impecável para os líderes de ministérios de entregar as coisas para os outros líderes”, disse Homan.
John Scott foi um pastor anglicano que ficou conhecido como uma das maiores lideranças mundiais evangélicas. Ele também escreveu mais de 40 livros sobre o cristianismo, entre eles “Cristianismo Básico”, “Crer é Também Pensar”,  ”Porque Sou Cristão” e outros. Este primeiro vendeu mais de 2 milhões de cópias e foi traduzido em mais de 60 línguas.
Billy Graham divulgou a seguinte declaração sobre o evangelista: “O mundo evangélico perdeu um de seus maiores porta-vozes e eu perdi um de meus amigos pessoais, estou ansioso para vê-lo novamente quando eu ir para o céu..”
Fonte: Gospel Prime
Com informações Christianity Today
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John Robert Walmsley Stott ( 27 de Abril de 1921), estudou no Trinity College Cambridge, onde se formou em primeiro lugar tanto em Francês como em Teologia. É doutor honorário em várias Universidades na Inglaterra, Estados Unidos e Canadá. Em 1975 foi capelão da coroa Britânica. Já escreveu mais de 40 livros, fora artigos.

Conhecido do público brasileiro como "John Stott", o autor trouxe contribuições significativas para a reflexão teológica da igreja, principalmente sua proposta de uma trajetória em busca do equilíbrio, que se tornou sua principal marca. Com toda certeza, Stott é um intelectual a serviço da comunidade cristã no sentido mais amplo. A facilidade de comunicar temas difíceis para a mente não familiarizada com a teologia acadêmica o consagrou como teólogo da igreja. Quando tive meu primeiro contato com suas obras, pude perceber o quanto se preocupava com a igreja e o fazia sem ser superficial... Sem dúvida alguma, Stott é um paradigma a ser seguido por aqueles que vão para a academia e perdem o contato com o povo. Impossível esquecer do que ele fala aos pregadores em seu livro "Eu creio na pregação", para a missão no livro "Missão Cristã no mundo moderno", a centralidade do Cristo no livro "Cristianismo Básico" (Cuja venda superou a marca de 2 milhões de exemplares e foi traduzido para 60 idiomas) e como esquecer seu livro "Cruz de Cristo"?
Embora não tenhamos em mãos uma teologia sistemática do autor podemos vislumbrar sua teologia no livro "Ouça o Espírito, ouça o mundo". O que falar do livro "Por que sou Cristão?", cuja proposta apologética é consistente e ainda acessível! Poderia falar de vários outros títulos que tem servido à comunidade cristã-brasileira, seus comentários, dentre outros.
A proposta de equilíbrio lhe custou muito em meios fundamentalistas, basta mencionar sua posição favorável ao Aniquilacionismo em contextos evangelicais que alguns até arrepiam. Começou sua caminhada falando de discipulado como seguimento de Cristo e termina aos 90 anos com sua última publicação sobre o mesmo tema. Algumas comunidades no Brasil já tem grupos de estudos em que seu livro "Firmados na fé". Se tornou referência para o discipulado e sem dúvida alguma seu novo e último título," Discípulo radical", não será diferente. Faleceu aos 90 anos de idade, mas seu legado foi deixado para uma geração que abandonou o estudo das escrituras além de anti-intelectual. ( Enéas Alixandrino)
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A Busca da Santidade
por
John Stott

"Muitos dos segredos da santidade nos são revelados nas páginas da Bíblia. De fato, um dos objetivos principais da Escritura é mostrar ao povo de Deus como levar uma vida que lhe seja digna e que lhe agrade. Porém um dos aspectos mais negligenciados na busca da santidade é a parte que compete à mente, conquanto o próprio Jesus tenha posto o assunto fora de qualquer dúvida quando prometeu: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. É mediante a sua verdade que Cristo nos liberta da escravidão do pecado. De que forma? Onde se encontra o poder libertador da verdade? 
Para começarmos, precisamos ter um quadro bem claro do tipo de pessoa que Deus pretende que sejamos. Temos de conhecer a lei moral de Deus e os mandamentos. Como o expressou John Owen: “o bem que a mente não é capaz de descobrir, a vontade não pode escolher, nem as afeições podem se apegar”.. Portanto, “na Escritura o engano da mente comumente se apresenta como o princípio de todo pecado”.
O melhor exemplo disso pode-se encontrar na vida terrena do nosso Salvador. Por três vezes o diabo aproximou-se dele e o tentou no deserto da Judéia. Nas três vezes Ele reconheceu se má a sugestão que lhe fizera Satanás e contrária à vontade de Deus. Três vezes Ele se opôs à tentação com a palavra gegraptai: “está escrito”. Jesus não deu margem a qualquer discussão ou argumentação. A questão já estava decidida, logo de partida, em sua mente. Pois a Escritura estabelecera o que é certo. Este claro conhecimento bíblico da vontade de Deus é o segredo básico de uma vida reta.
Não basta sabermos o que deveríamos ser, entretanto. Temos de ir mais além, resolvendo, em nossas mentes, a alcançá-la. A batalha é quase sempre ganha na mente. É pela renovação de nossa mente que nosso caráter e comportamento se transformam. Assim é que, seguidamente, a Escritura nos exorta a uma disciplina mental nesse sentido. “Tudo o que é verdadeiro”, diz ela, “tudo o que respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
De novo: Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.
De novo ainda: “Os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”.
O autocontrole é, antes de tudo, o controle da mente. O que semeamos em nossas mentes, colhemos em nossas ações. “Ler É Viver” foi o lema de uma recente campanha publicitária. É um testemunho do fato de que a vida não consiste apenas em trabalhar, comer, dormir. A mente tem de ser também alimentada. E o tipo de comida que nossas mentes receberem determinará que tipo de pessoa seremos. Mentes sadias têm um apetite sadio. Temos de satisfazê-las com alimento saudável, e não com drogas e venenos intelectuais perigosos.
Há, entretanto, uma outra espécie de disciplina mental a que somos convocados no Novo Testamento. Temos que considerar não somente o que deveríamos ser, mas também o que, pela graça de Deus, já somos. Devemos constantemente nos lembrar do que Deus já fez por nós, e dizer a nós mesmos: “Deus uniu-me com Cristo em sua morte e ressurreição, e assim acabou com a minha velha vida e me deu uma vida completamente nova em Cristo. Adotou-me em sua família e me fez seu filho. Pôs em mim seu Espírito Santo, fazendo de meu corpo seu templo. Também tornou-se seu herdeiro e prometeu-me um destino eterno, consigo, no céu. Isto é o que Ele fez para mim e em mim. Isto é o que sou em Cristo”.
Paulo não se cansa de nos incitar a que deixemos nossas mentes pensar nessas coisas. “Quero que saibais”, ele escreve. “Porque não quero, irmãos, que ignoreis...”E cerca de dez vezes em suas cartas aos Romanos e Coríntios ele profere esta pergunta incrédula: “Não sabeis...” “Não sabeis que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus , fomos batizados na sua morte?” Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos...? “Não sabeis que sois santuários de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo?
A intenção do apóstolo nesta enxurrada de perguntas não é apenas fazer-nos sentir envergonhados por nossa ignorância. É antes fazer com que nos dizem respeito, as quais de fato nos são bem conhecidas; e que falemos entre nós sobre elas até o ponto em que se apoderem de nossas mentes e moldem o nosso caráter. Não se trata do otimismo de autoconfiança de Norman Vicent Peale, cujo método procura conseguir que façamos de conta que somos algo que não somos. O método de Paulo é nos lembrar do que realmente somos, porque assim nos fez Deus em Cristo."
Fonte: Crer é também pensar, John Stott.
Este artigo é parte integrante do portal http://www.monergismo.com/


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cinemagraphs - Gifs de Jamie Beck


Não sou muito de copiar post's, porém gostei muitos destes gif's que vi no "Fottus" e vou coloca-los aqui... Não coloquei todos os que vi, apenas os que me despertaram maior observação procurando os detalhes e alguns que me fizeram pensar algo...

" A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.
Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.
Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável.









































































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